29 setembro 2009

OS EFEITOS BENÉFICOS DO TRABALHO



Vários são os vetores que atuam sobre o homem e suas circunstâncias, podendo ser enumerados o pessoal, o religioso, o psicológico, o familiar, o físico, o ambiental e o profissional, entre outros. Obviamente, cada um deles vai influir de maneira diversa no conjunto da obra, que é o ser humano. Nessa linha de pensamento, verificamos que, à proporção que cada um estiver atuando positivamente, mais benefícios terá para si como resultado final. Também há que se considerar que a interação entre esses vetores é de importância capital para o resultado almejado, qual seja a vida equilibrada do ser humano. É interessante ressaltar, que esse equilíbrio é denotado pela qualidade de vida alcançada e, principalmente, nesse contexto, pela tranqulidade de desenvolvimento da existência individual.
Cada um desses vetores tem uma influência específica e não passível de desconsideração. Vindo ao encontro do nosso tema, pergunta-se: quais são os efeitos benéficos do trabalho? Muito já se falou sobre o tema e restou, indubitavelmente, a convicção de que os efeitos são enormes e positivos, geralmente.
Se buscarmos uma conceituação acadêmica podemos encontrar: “Trabalho é o conjunto das atividades humanas, manuais ou intelectuais, que visam a produtividade”, Wikipédia. Essa é questão da busca da produtividade, embora por vezes não seja alcançada, remete, definitivamente, todos nós ao trabalho, ligando-nos de maneira cabal à questão de nossa sobrevida no mundo.
Em “A conquista da felicidade”, Bertrand Russell diz: "O trabalho é desejável, primeiro e antes de tudo como um preventivo contra o aborrecimento, pois o aborrecimento que um homem sente ao executar um trabalho necessário embora monótono, não se compara ao que sente quando nada tem que fazer”. A síntese é perfeita ao observar o lado da felicidade pessoal projetado pelo trabalho, realçando sua utilidade imediata para tanto.
Voltaire disse que "O trabalho espanta os três grandes males: o vício, a pobreza e o tédio", e somos obrigados a concordar que estava coberto de razão, e até mesmo acrescentando que, por outro lado, enrijece o caráter, dando-lhe a têmpera ideal para o sucesso.
Como colocação bem particular, quero expressar, à luz de minha experiência de mais de meio século de vida, que aqueles que se tornam, de fato, bem estruturados como pessoa, aqueles que se constituíram em seres bem integrados pessoalmente e equilibrados em seus vetores fundamentais, têm, depois de certo tempo, até mesmo dificuldades de se tornarem ociosos, procurando ser participativos e operosos até os estertores finais de suas vidas.
Não seria obtuso em dizer que nada há de desagradável no trabalho, pois, muitas das vezes, temos que abrir mão de momentos de lazer, ou que poderiam proporcionar atividades mais lúdicas, em prol de ações a serem desenvolvidas para empreender nosso trabalho. Entretanto, também é forçoso dizer que esses momentos serão, regiamente, compensados com os benefícios auferidos do trabalho, quer seja no campo social, psicológico, financeiro, pessoal ou familiar, afora a influência direta em nossa saúde física e mental.
Por fim, analisando dentro de uma relação custo-benefício, teremos sempre um saldo positivo atingido pelo desenvolvimento do trabalho inerente em nossas vidas, independente da opção seguida.


IVAN COSME DE OLIVEIRA PINHEIRO .

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