18 setembro 2015



DIÁRIO DE UMA VIAGEM PELA PENÍNSULA IBÉRICA


Crônica de uma feliz viagem a Portugal e Espanha.


V

O Porto ficava para trás, deixando marcas definitivas em nós todos!
Bela cidade!
Rumo a Braga, rumo ao Norte, rumo a Espanha!
As estradas continuariam a nos impressionar, quer em Portugal, quer na Espanha. Um convite ao deleite e ao sono.

Nota-se que o Norte lusitano é bem mais verde e isso encanta.
Braga é a capital da região do Minho e o centro religioso mais antigo de Portugal. Braga remonta à época dos romanos.

O que mais marca o turista é a subida ao alto do Bom Jesus, na verdade visita-se o Santuário de Bom Jesus do Monte.
Para acessá-lo usamos um funicular, o bondinho de Braga (Elevador do Bom Jesus), que é extremamente peculiar, pois é “movido à água”. É atualmente o mais antigo no mundo a utilizar o sistema de contrapeso de água.




O Santuário é maravilhoso e, sobre seu altar, ouvi várias pessoas,dizendo, nunca ter visto outro mais bonito no mundo.
De sua imponência não vamos gastar palavras, pois seria a toa, admirem as fotos.





Deixando Braga, sempre percorrendo a rodovia AE-3, partimos para Valença do Minho,
na margem Sul do Minho, que faz a fronteira portuguesa-espanhola.
A ponte mostra o Rio Minho, a fronteira





Trata-se de uma cidade fortificada, totalmente aberta ao turismo e muito bem preservada. Dentro dela, numa convivência pacífica há a História e o moderno, com comércio turístico abundante. Lá almoçamos.
Ao partirmos dela, deixávamos a terra de nossos ancestrais. 
Adeus Portugal e obrigado pela acolhida maravilhosa!


Adentramos na Espanha pela Galiza, a região mais verde do país. É também a região mais marítima, onde três quartos de suas regiões com costa atlântica, o que vai se refletir em sua culinária, voltada para os frutos do mar.
Deixamos a A-3 portuguesa e começamos a trilhar a E-1 espanhola.
O padrão de estrada? O mesmo: excelente. Começamos a percorrer a bela região de Pontevedra, onde há a cidade de Vigo. O que mais se destacou para nós foram as rias, braços de rio, que se prestam geralmente á navegação.Uma das suas principais características é o elevado número de viveiros, principalmente de marisco e moluscos que possuem.



Estrada ótima, mas um bom estirão nos separou da chegada a Santiago de Compostela, o grande centro religioso e de peregrinação espanhol, famoso mundo a fora. Lá está o túmulo do apóstolo Santiago, o que levou a cidade a notoriedade desde a Idade Média.




De imediato nos dirigimos à Pça do Obelisco rodeada de prédios históricos e fronteiriça à Catedral de Santiago.



Uma multidão de pessoas, entre turistas e peregrinos ocupava todo o espaço disponível. Ao adentrarmos no  santuário para ver seu interior









e o túmulo do santo
Túmulo do apóstolo Santiago
nos deparamos com fila interminável.
Fila para ver o túmulo
Todo o esforço foi válido, pois a seu interior é belíssimo e suntuoso. Nas ruas estreitas fomos nos esgueirando no meio do povaréu,
olhando e comprando lembranças e na busca de um café a tomar.
Depois do passeio diferente, nos dirigimos ao hotel para a hospedagem. Antes do repouso recompensador, ainda, uma saidinha para comer alguma coisa... e acabamos comendo macarrão na terra dos peixes, mas com um bom vinho!

Repouso, bom hotel e descanso para seguir Espanha adentro na manhã seguinte!

12 setembro 2015



DIÁRIO DE UMA VIAGEM PELA PENÍNSULA IBÉRICA



Crônica de uma feliz viagem a Portugal e Espanha.


IV

Como dizia, o Porto, segunda maior cidade portuguesa, situa-se na margem direita do rio Douro, e está onde teria início o atual Portugal. Localiza-se na porção Norte do território português. 

Percorrendo a estrada AE-1, de excelente e invejável construção, chegamos de Coimbra ao Porto num domingo à tarde. A chegada nos lança logo a ideia de quão moderna é a cidade, mormente porque fomos para o Sheraton Porto Hotel & Spa,
localizado em um dos bairros nobres da cidade.
O cansaço era grande, tendo em vista que tínhamos visitado, desde Lisboa: Óbidos, Batalha, Fátima e Coimbra, num recorrido que foi maravilhoso, mas desgastante. Requeria mais tempo de visitação, mas....assim não foi.
A hora que chegamos nos impedia de qualquer grandes tentativas de empreender arroubos turísticos. O hotel, por seu conforto convidava para o descanso, mas, mesmo assim, resolvemos pegar um táxi e partir para um ......shopping, que, como qualquer outro apresenta as facilidades de refeição e a incrível, sensação impressionante de semelhança,
de estar em casa, embora apresentando peculiaridades interessantes e diversas das nossas. Um detalhe a acrescentar, o taxi usado, tomado à porta do hotel, era um Mercedes novíssimo e descaracterizado... um luxo! Surpresa? A volta foi a bordo de um BMW!!!!

Após o café da manhã fomos fazer um city-tour pela cidade, que é classificada como Patrimônio Mundial pela UNESCO. Não longe do hotel, pegamos a sofisticada e requintada Avenida da Boavista que apresenta residências e edifícios luxuosos,




terminando no oceano Atlântico, próximo à foz do Douro. Já aquela hora, algumas pessoas desfrutavam de banho de mar, embora a praia não seja apetitosa como as nossas de areia clara.

Dali saímos a costear pelo Sul (Av Montividéo), buscando o Centro do Porto.
Chegamos, em passeio agradável ao estuário do Douro e prosseguimos pela sua margem direita direção ao Centro. Do outro lado do rio, víamos Vila Nova de Gaia, a cidade irmã. Foi curioso ver a arquitetura das casas, bem característica.





Podemos destacar nesta fase a Igreja da Lapa, a Sé,


a  Torre dos Clérigos,
bem como a vista permanente do rio e suas pontes (destaque para a da Arrábida).

Após a circular pelo Centro, fomos conhecer uma cave de vinho do Porto na beira rio, quase sob a Ponte D. Luís,

onde recebemos diversas explanações acerca.desse produto português de exportação e o degustamos. Dali o grupo se dividiu,

indo alguns fazer um charmoso passeio de barco pelo Rio Douro, enquanto outros, como nós, resolvemos explorar a pé o Centro do Porto.
Nossa passada pelo Centro foi muito interessante. Começamos por almoçar pescado no centro nervoso da cidade, próximo a famosa rua Santa Catarina.
Após o almoço, descemos por ela, estivemos no charmoso Café Majestic, tido como um dos 10 mais belos do mundo (uma Colombo portuguesa),
visitamos o Shopping Catarina,
entramos no conhecido Mercado do Bolhão


e, literalmente, perambulamos pelo Centro do Porto, degustando um clima maravilhoso e movimentado. Aí fomos parar, agora a pé, na igreja da Sé,



na Torre dos Clérigos


e na Estação de São Bento.




Bares, padarias e restaurantes são inúmeros e tivemos oportunidade de experimentar o que é fazer um lanche num deles.

Após muito perambular, resolvemos retornar ao hotel de metrô, numa das decisões mais bem sucedidas da visita ao Porto.




Tomamos o metrô na estação São Bento,

fizemos a baldeação na de Trindade e seguimos para nosso destino a estação de Francos. Até aí, tudo bem. A agradável surpresa foi constatar que o bilhete era comprado em máquinas (de notas ou moedas), validado noutra maquineta e  permanecia conosco, pois lá não existem nem catracas, nem agentes fiscalizadores, ficando por conta dos usuários o compromisso de fazer o certo do embarque  ao destino. Há que se dizer que se, porventura, uma fiscalização qualquer surpreender alguém sem o bilhete ou com o mesmo sem validação, terá de pagar multa de 50 euros.

Chegamos ao hotel e, cansados descansamos, seguindo, à noite, novamente a bordo de um Mercedes para o Norteshopping, 
relativamente, próximo ao Sheraton.

Depois...descanso, pois no dia seguinte: Espanha, não sem antes passar por Braga e Valença do Minho.

QUE PAÍS É ESSE?

 PASSATEMPO

Afastado daquele mundo aflito, no aconchego do abraço bem-amado, dor aflora cruel, quando medito, transformando-me efêmero aloucado. Que ter...