Como posso me arvorar a entender de medicina, se não sou médico? Como posso propor melhores soluções para a construção de uma ponte, se não sou engenheiro?
A Política de Defesa Nacional (minha tese em final de pós-doutorado, apresentada, inclusive na USP) envolve diversos segmentos, além, obviamente, do militar. Esta nunca foi objeto de estudo de qualquer governo anterior. Se este, agora se preocupar em proceder a um estudo, não poderá abrir mão do segmento militar, a não por casuísmo de estrito foro ideológico, e o que é pior, vesgo e revanchista, sem qualquer fundamento científico --- em suma ridículo e provavelmente a soldo de algum interesse pessoal, de grupos ou externo (que seria crime de lesa pátria).
Outro equívoco a ser consumado, à luz da notícia veiculada, é se tratar de reestruturação militar, sem que seja reestruturada a Defesa Nacinoal, patamar acima e anterior ao da Política Militar Brasileira, sem se falar da consequente e intermediária Estratégia de Defesa Nacional.
Acresce-se aos absurdos divulgados, a de que os dois senhores, a quem se atribui a risível e mal intencionada proposta de reestruturação, não têm conhecimento, nem capacidade física para em tão breve interregno, apresentarem tal proposição, a não ser que já estivesse adredemente realizada e fosse mais um embuste a ser lançado para o povo brasileiro.
Só nos resta, mais uma vez, esperar que todos cumpram seus deveres e juramentos!
30 maio 2008
29 maio 2008
CARTA A UM ANTIGO MESTRE
Prezado chefe,
estive na Escola Superior de Guerra, por força da minha atual ocupação (estou trabalhando com a Herbalife, indústria de nutrição celular) e perguntei pelo Sr, sabendo, então, que agora sua freqüência por lá é esporádica. Como vai o Sr e a família?
Vamos ver se conseguimos bater um papo qualquer dia desses. Vivemos momentos brasileiros ruins e é sempre bom conversarmos.
Bem, mas como tenho aprendido na Herbalife, está tudo ÓTIMO, pois temos que cultuar os pensamentos positivos.
Nosso amigo Cruz é que não tem estado bem e continua carregando o peso dessa doença cruel que o consome. Entretanto, a cada dia dá uma lição de perseverança e coragem de viver. Tenho aprendido que a vida é um exercício de vontade e perseverança. Então, vivamos.
Chefe, é sempre bom me dirigir ao Sr. Gosto de ser grato a todos que, se fizeram de fato, presentes em minha trajetória e o Sr, sem bajulação, é um desses. É interessante, como um simples ato, às vezes sem ser previamente dimensionado, vem a ter uma influência determinante na vida de outra pessoa. O Sr mudou minha vida, na medida em que, ao me convidar para aquelas aulas preparatórias para a ECEME, criou um ponto positivo de inflexão em minha vida. Hoje, se tenho um mestrado, um doutorado, se sou professor de uma Fundação Getúlio Vargas, um ex-diretor da Fundação do HEMORIO e tantas outras coisas boas nesses campos e correlatos, tenho que reconhecer que tudo começou ali. Sei que há minha participação a todo instante, pois não conseguiria partir de um simples filho de um mecânico de bonde e de uma dona de casa (de quem muito me orgulho) e chegar aqui, mas sem auxílios primordiais como o seu e de outras pessoas que muito estimo, seria quase impossível. A idade nos inspira vários sentimentos, entre os quais o da gratidão, um dos mais belos. Desculpe estar desfiando ele agora para o Sr, mas talvez me faça mais bem do que, mesmo, ao Sr. Obrigado, amigo.
Despeço-me com um forte e fraterno abraço,
Ivan Cosme.
estive na Escola Superior de Guerra, por força da minha atual ocupação (estou trabalhando com a Herbalife, indústria de nutrição celular) e perguntei pelo Sr, sabendo, então, que agora sua freqüência por lá é esporádica. Como vai o Sr e a família?
Vamos ver se conseguimos bater um papo qualquer dia desses. Vivemos momentos brasileiros ruins e é sempre bom conversarmos.
Bem, mas como tenho aprendido na Herbalife, está tudo ÓTIMO, pois temos que cultuar os pensamentos positivos.
Nosso amigo Cruz é que não tem estado bem e continua carregando o peso dessa doença cruel que o consome. Entretanto, a cada dia dá uma lição de perseverança e coragem de viver. Tenho aprendido que a vida é um exercício de vontade e perseverança. Então, vivamos.
Chefe, é sempre bom me dirigir ao Sr. Gosto de ser grato a todos que, se fizeram de fato, presentes em minha trajetória e o Sr, sem bajulação, é um desses. É interessante, como um simples ato, às vezes sem ser previamente dimensionado, vem a ter uma influência determinante na vida de outra pessoa. O Sr mudou minha vida, na medida em que, ao me convidar para aquelas aulas preparatórias para a ECEME, criou um ponto positivo de inflexão em minha vida. Hoje, se tenho um mestrado, um doutorado, se sou professor de uma Fundação Getúlio Vargas, um ex-diretor da Fundação do HEMORIO e tantas outras coisas boas nesses campos e correlatos, tenho que reconhecer que tudo começou ali. Sei que há minha participação a todo instante, pois não conseguiria partir de um simples filho de um mecânico de bonde e de uma dona de casa (de quem muito me orgulho) e chegar aqui, mas sem auxílios primordiais como o seu e de outras pessoas que muito estimo, seria quase impossível. A idade nos inspira vários sentimentos, entre os quais o da gratidão, um dos mais belos. Desculpe estar desfiando ele agora para o Sr, mas talvez me faça mais bem do que, mesmo, ao Sr. Obrigado, amigo.
Despeço-me com um forte e fraterno abraço,
Ivan Cosme.
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