04 novembro 2015

VALORES MORAIS E ÉTICA NO BRASIL

LEVO A VCS UM DEPOIMENTO QUE FUI CONVIDADO A EMITIR SOBRE VALORES MORAIS NO BRASIL.
PEÇO A ANÁLISE DE TODOS.
TEMOS QUE FAZER ALGO

https://www.youtube.com/watch?v=lcit5lQMzRg&feature=player_embedded

02 novembro 2015





DIÁRIO DE UMA VIAGEM PELA PENÍNSULA IBÉRICA


Crônica de uma feliz viagem a Portugal e Espanha.

VIII

Finalmente Madri, a bela e irresistível Madri!
A viagem foi cansativa
até transpormos os limites da cidade, mas a expectativa alta afugentou o cansaço.
Na chegada nos foi proporcionado um pequeno city-tour que foi utilíssimo para localização geral.






Era meio da tarde quente de verão!
Chegamos percorrendo a cidade e seus prédios sóbrios. Percorremos, então, a Gran Via
até a Plaza de Cibeles e, na busca de nosso hotel, Catalonia Atocha, ladeamos os jardins do Museu do Prado, o famoso Prado, um dos três mais importantes do mundo. Dobramos à direita na Plaza Del Emperador Carlos V, fronteiriça a Estação Ferroviária de Atocha,
a mesma do não menos famigerado atentado terrorista de 11 de março de 2004 e subimos a Calle Atocha, para chegarmos ao hotel.
Naturalmente, buscamos descansar um pouco antes de nos lançarmos a qualquer recorrido pelas ruas madrilenas. Ótimo hotel, excelente descanso!



E agora, Madri nos esperava! Mapa na mão, máquina fotográfica pronta e partimos. Subindo a pé a Calle Atocha, notamos logo que a cidade fervia. O calor era intenso no verão europeu. Subindo em direção à Plaza Mayor, dobramos a direita e fomos ter à Puerta Del Sol,
uma imensa praça com pessoas circulando em todas as direções, e mostrando do lado oposto, convocando , principalmente as mulheres, a famosa El Corte Inglés, uma loja de departamento com sete andares de armadilhas para se gastar euros...
. Realmente, quem quiser comprar tem ir a outro lugar e não a Europa. Em compensação, Espanha, assim como Portugal e a Europa como um todo, transpira tradição, cultura, artes e História.
Depois de visitar El Corte Inglés, buscamos um café na Plaza Del Carmen, antes de percorrer a Gran Via, a principal artéria comercial madrilena repleta de monumentais edifícios,  mostrando as famosas e mundiais grifes.
Um detalhe ímpar a destacar: tantas foram as recomendações para termos atenção e nos defendermos de diversos “batedores de carteira”, que vivíamos os vendo a cada esquina. No café, em pleno coração de Madri, ao notarmos dois homens e um garoto se aproximarem e, também, sentarem-se para comer, vislumbramos a possibilidade nefasta tão difundida; a atenção dos cinco, naquele instante foi a mil; quando duas mulheres, para nós suspeitas, se juntaram a eles, passamos a ter “certeza” da “quadrilha” nos rondando. Nada aconteceu, embora possamos dizer que quando resolvemos pagar e seguir, também se foram e, é bom que se diga, nada consumiram. Chegamos a Gran Via, que é a Rio Branco dos cariocas, a Paulista de São Paulo ou a Afonso Pena ou Amazonas de Belo Horizonte. Óbvio que as comparações têm que se ater nas diversidades culturais das cidades, mas a Gran Via tem um ar soberbo, mas, ainda assim, aconchegante. Lojas de marca estão a cada olhar e os preços, nada atraentes, mas os produtos são, nitidamente de excelente qualidade. O Sol fustigava e o cansaço começava a dominar. Iniciamos a volta ao Hotel Catalonia Atocha. As mulheres, ainda conseguiram forças para conhecer um Carrefour Express, não existente aqui do lado de cá do Atlântico. “Nossotros”, os homens, ficamos do lado de fora observando o burburinho infernal de turistas e locais. Tinha de tudo! Estávamos no Centro de Madri. Voltamos, passando, novamente, ao lado do El Corte Inglés e desmaiamos no hotel só desejando sossego.
No dia seguinte, acordamos e partimos para uma visita panorâmica da cidade de Madri. Tivemos, então, a oportunidade de ver uma cidade moderna ao percorrer seus principais bairros e monumentos. E, assim, fomos a Praça de Espanha, com o monumento a Cervantes, novamente a Gran Via em quase toda a sua extensão, a Praça Cibeles, ornada com sua famosa fonte dedicada à deusa grega, o Passeio do Prado, repleto de arvoredo e seu famosíssimo museu,
a estação ferroviária de Atocha, o Parque do Retiro e fomos parar na mais bela praça de touros da Espanha, a Plaza de Touros de Las Ventas.




Recomeçamos no recorrido nos deslumbrando com o Passeio da Castellana principal avenida de Madri com seus bonitos jardins e fontes.







Chegamos ao Estádio Santiago Bernabeu, a casa do Real Madri, com todo o seu charme e...profissionalismo.



Nossa visitação prosseguiu e fomos ao Palácio Real e sua suntuosidade.



Ainda nesse tour estivemos na Praça Del Sol, e, na Praça do Oriente,

que abriga, além do Palácio Real, o Teatro da Ópera e a estátua de Felipe IV.
Após o retorno ao hotel, saímos à cata de almoço. Nada de especial, parecendo mesmo, bem carioca, tendo o grupo se dividido entre o Pollo a Milanesa de o bile com fritas saudoso.
A tarde nos aguardava com a inesquecível visita ao Museu do Prado, relativamente perto do nosso hotel.

O que se dizer? É quase que inenarrável a sensação de ali estar. Há todo um requinte e um percorrer da História ao olhar aquelas obras de virtuoses da arte pictórica e da escultura. Muitos dos quadros ali expostos são mais velhos do que nosso Brasil, nem por isso desprovido de técnica e cores invejáveis. O que se dizer dos quadros de Goya, El Greco, Tiziano, Rubens e muitos outros maravilhosos artistas. A triste constatação é que nem em três dias poderia admirar, como merecido, todo o museu. A cada obra, seja de que arte for, deve-se uma contemplação para ser guardada para sempre. Numa frase:  ”E emocionante!”


Terminamos o dia comendo e bebendo como típicos espanhóis, dando vazão a nossa vontade de comer pescado e beber um bom vinho espanhol. Não sei se foi falsa impressão, mas a convivência naquele restaurante me deixou uma idéia de que o povo de Madri guarda grandes semelhanças com o brasileiro no conversar e se expandir, embora nem sempre afável como o português.
O restante da noite foi de descanso, pois na manhã seguinte, e bem cedo, Toledo nos aguardava.

Café da manhã tomado, descemos a Calle Atocha, nos dirigindo à gari do mesmo nome, pois decidimos ir a Toledo de trem.




A pontualidade européia nos assustava...o trem não espera. A Estação de Atocha é algo de surpreendente e maravilhoso! No seu interior há toda uma gama de vegetação, artificialmente, colocada que nos faz sentir como se estivéssemos num parque qualquer. A movimentação era incrível, apesar de ser um feriado religioso na Espanha. Por pouco perdemos o trem. Este trem, muito moderno, percorre os 75 km que separam Madri de Toledo em cerca de 25 minutos...ou seja, quase voa.




Logo estávamos na antiga capital espanhola repleta de História e beleza. A bordo de um táxi pudemos fazer um acertado tour. Primeiro, circunvagamos, pelas montanhas, a cidade e pudemos observar, ao longe, toda sua magnificência.









Lá fomos encontrar, nascendo e ainda pequeno, o rio Tejo, nosso companheiro português.


Depois, adentramos à cidade por suas ruelas até chegar ao Centro com sua Catedral em festa naquela ocasião.











Tudo muito espetacularmente lindo! Essa cidade, ex-capital como disse da Espanha, alcançou seu apogeu nos séculos XIV e XV.
Hoje é considerada cidade-museu e Patrimônio Mundial da UNESCO. Difícil de descrevê-la, mais fácil ver algumas fotos. Tem tudo que um turista quer ver.


Retornamos de trem,


O banheiro a bordo do trem

também, e decidimos, após o almoço e uma rápida passagem pela Plaza Mayor de Madri,
por descanso e compras (as mulheres voltaram ao El Corte Inglés e arredores),
antecedendo a assistir, à noite, a um espetáculo de dança flamenca e a um jantar com comida típica espanhola.


Esse espetáculo de dança não é famoso à toa, pois a energia dos dançarinos e a sensação envolvente da música são únicas e inebriantes.  




Não há como não ser receptivos a o espetáculo. Culminou com o jantar típico, onde degustamos tapas e paella, regados a bom vinho. Um alerta complementar....preparem o bolso!!!!


O retorno ao hotel, também sinalizava que a viagem se aproximava do fim, começava-se a vislumbrar o longo retorno ao Brasil. 
Uma lacuna não foi preenchida. Apesar de se localizar próximo ao hotel, não conseguimos tempo para visitar o Museu Renna Sofia, nem o Mercado de San Miguel, que, obviamente, serão de passagem obrigatória na próxima estada, que há de acontecer por certo.




Na manhã seguinte, tudo foi rápido, pois deveríamos estar no aeroporto cedo para partir ao meio dia para Lisboa
Dutyfree em Madri

Adiós Espanha
e de lá para o Rio de Janeiro.
ônibus do aeroporto de Lisboa...lotado!


Deixando Lisboa via TAP (excelente)




Lá vamos nós para o Brasil...já pleno de saudades!


UMA CONCLUSÃO 

O mês de agosto de 2015, por certo ficará, indelevelmente marcado em nossas vidas. 
Viajar é sempre agradável, mas, tenho certeza que Portugal e Espanha, que escolhemos como nossa primeira aportada em território europeu, foram marcantes por diversos e ótimos motivos. A acolhedora recepção em terras de nossos ancestrais, o misto de modernidade e tradição a nos impulsionar para frente em nossas caminhadas de vida foram uma marca em nossas almas.
de tudo, o sentimento maior é de que temos que voltar, uma, duas, três, quantas vezes forem possíveis, pois sempre acrescentará em nossas existências e haverá o que ver naqueles paises e com aqueles povos amigos!


OBRIGADOS, COMPANHEIROS DE VIAGEM!

SUELI








ANA E DENISE



EU E SERGINHO

ATÉ À PRÓXIMA!!!!



QUE PAÍS É ESSE?

 PASSATEMPO

Afastado daquele mundo aflito, no aconchego do abraço bem-amado, dor aflora cruel, quando medito, transformando-me efêmero aloucado. Que ter...