15 novembro 2019

TENTANDO ENTENDER!





Postado em frente à banca de jornal, apreciando as manchetes, sou chamado à realidade pela exclamação irada de um senhor de meia idade com olhar fixo na notícia dos 6 X 5 no STF: “Quem protege bandido, bandido é!”.
O resultado é meia-surpresa, não inteira porque, de fato, veio de encontro ao interesse da maioria do Povo brasileiro já saturado com a corrupção e seus feitores. Estes corruptos serão, amplamente, beneficiados pela novidade jurídica a nós, pobres mortais, imposta pela nossa Alta Corte de Justiça.
O que representa tudo isso afinal?
A salvação de muitos criminosos é, simultaneamente, a desgraça de uma multidão de revoltados cidadãos atingidos por seus delitos. Sou, obrigatoriamente, levado a cogitar do crime perpetrado contra a Moral do País já de muitas décadas vilipendiada por corruptos com colarinhos de todos os matizes a partir do branco. Fica-nos uma sensação robusta de que vivemos um dos últimos capítulos de uma grosseira chanchada elaborada por artistas cretinos e mal-intencionados, buscando finalizar com a soltura daqueles que nos roubaram valores de toda ordem, além de nosso futuro como Nação.
Precipitado e ingenuamente, poder-se-ia, interpretar a decisão do STF como constitucional. Entretanto, o que se infere como corolário da decisão é o final de um maquiavélico processo que foi urdido para alguns e não, como seria uma norma geral desejada, para o universo daqueles que vivem nesta “Terra de Santa Cruz”.

Além do que, se sabe que a “sentença” emanada vem após jurisprudência criada, de há muito, por juízes outros da mesma Corte. Isso, sem falar em membro de hoje, que “adotou” um novo entendimento, pasmem, agora, diametralmente, contrário ao seu pensamento precedente.
Entendo agora a ira do meu companheiro matinal de banca de jornal.
É justa a raiva...ou será que a motivação, embutida no resultado de ontem, era outra que a inteligência de simples mortal não alcança?
Pobre Brasil de interesses diversos, talvez escusos!

16 outubro 2019

EUROPA, SEMPRE UM SONHO!


EUROPA, SEMPRE UM SONHO!

Parte I




ALEMANHA, PORTÃO DE ENTRADA
Percorrer a Europa e seus caminhos, invariavelmente, históricos, como costumo dizer, é um aprendizado de muitas aulas!
Voltamos, mais uma vez ao Velho Continente! Desta vez, aportamos (a bem da verdade, pousamos) em Frankfurt, na Alemanha para aprender, mais um pouquinho desse país maravilhoso e suas agruras não muito distantes no tempo. Depois, mergulhando para o Leste visitamos a República Tcheca (agora Tchéquia), passamos pela Eslováquia, adentramos na espetacular Hungria e coroamos a viagem com uma ida à Cidade da Música, Viena.
Frankfurt é moderna e considerada o centro financeiro alemão, tanto que foi escolhida para sede do Banco Europeu, quando da criação da União Europeia.
Aliás, as cidades alemãs são modernas e mais parecidas com as nossas grandes cidades americanas, provavelmente, em função da reconstrução do pós-guerra, via Plano Marschal.
Nossa estada naquela magnífica cidade foi rápida, suficiente para perambular (obrigados) pelo imenso aeroporto, segundo dizem o segundo maior do mundo e visitar uma cidade meio deserta por ser um sábado à tarde.













Exceção ao centro onde nos deparamos com uma movimentadíssima feira, que, para nosso prazer, tinha comidas típicas e.....muito chope. Dando uma rodada pelas ruas desertas pudemos apreciar a beleza moderna de Frankfurt. 




De volta ao Hotel Mercury, começamos a nos deparar com as diferenças culturais que nos distinguem, mas o chope, genuinamente alemão, aplainou as pequenas arestas iniciais.


O dia seguinte nos reservava o início do ansiado “recorrido” pela Alemanha e Leste Europeu!











Partindo para Berlim
Sabíamos, de antemão, que 545 Km nos esperavam até Berlim, tendo, entretanto, a certeza de nos valermos de uma das melhores estradas do mundo. Deslizaríamos por uma das famosas “Autoban” alemãs. Lá fomos nós, mergulhando no progresso e na História. Uma construção interessante a ser destacada antes de chegarmos a Erfurt é uma parada, hoje, para descanso, que foi na época da Guerra Fria um posto de controle entre as duas Alemanhas.
Vistas do antigo posto de fronteira entre a República Federal da Alemanha e República Democrática Alemã

Teríamos uma escala em Erfurt, que é a capital do Estado de Turíngia. Uma linda cidade medieval com um charme todo especial.





 Outra atração é a Ponte dos Comerciantes, que atravessa o rio Gera e foi construída em sua forma atual em 1486. Tem edifícios com lojas, que nos fazem se não avisados, deixar de perceber que se trata de uma ponte.

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Na Ris dos Comerciantes


Continuando na rua - ponte

Fim da rua

Rua vista por fora!
Vendo, ainda, por fora




























Outra e importante atração é sua Catedral, que tem mais de 1200 anos de existência.











A cidade não se resume ao medieval, mas as partes modernas não visitamos.
 



Prosseguimos para Berlim, a capital de todas as Alemanhas.


Vida de turista é corrida. Foi o tempo de chegar, se instalar em um hotel moderno e de arquitetura, digamos estranha, o  Vienna House Andel's Berlin,
na parte Oriental de Berlim e partir para um entusiasmante passeio: 

Berlim Iluminado.

 
Passeio noturna por Berlim
Passeando pelo bairro judeu

Mais de 100 anos de amizade
Aliás, registremos logo que é fácil saber em qual das partes, Oriental ou Ocidental, nos encontramos, pois basta ser bom observador e notar o modernismo da segunda, contrastando com as linhas simplórias da ex-socialista. Nesse passeio noturno, sob chuvisco muitas vezes, começamos a vislumbrar o que o dia seguinte nos proporcionaria em termos de descortinar a História de um país surpreendente.
Chegando ao Parlamento

A sede do Executivo

O Parlamento em seu esplendor com a cúpula de vidro ao fundo


Chegando ao Portão de Brandemburgo

Portão de Brandemburgo iluminado


O símbolo do Portão

O monumento em homenagem aos mortos pelo nazismo

Sony Center

Sony Center


Sony Center


Guardando uma lembrança do Sony Center

A segunda-feira começou com um 

City Tour em Berlim


Partimos para conhecer o famigerado Muro de Berlim, bem entendido, o que restou com sua terrível lembrança.

O Muro, hj, decorado com grafites


Grafite do beijo famoso entre os comunistas Brejnev e Honecker

Observamos os contrastes dessa cidade tão peculiar.
Mercedes Platz

Os dois lados do rio Spree




No lado Ocidental do Rio Spree
Sentimos na visita, o horror da Segunda Guerra Mundial.
Chegando a um dos pontos nevrálgicos da Guerra

Check-point Charles

Check-point Charles

 Prosseguindo passeio com as próprias pernas - e haja pernas!

Abandonado o ônibus, pusemo-nos a caminhar por Berlim, num contato precioso com a cidade.
 

Torre orgulho dos soviéticos

Começamos pela Alexander Platz, a principal praça de Berlim. E fomos observar seu Centro nervoso, destacando o relógio mundial de Berlim, marcando, simultaneamente, a hora em todas as regiões da Terra, a estação ferroviária, a torre monumental, a prefeitura e um comércio pujante.
Relógio Mundial de 24 seções



Entrada da Prefeitura






Prefeitura de Berlim
Uma igreja de Berlim
Sua maquete

Seu interior

 

 

O dia vai acabando e o momento é ótimo para comemorar...

 





Fecha a cortina!

Dia seguinte...


POSTDAN

A  proximidade de Berlim faz de Postdam

um grande atrativo para o turista. 










 




É internacionalmente conhecida por seu legado histórico; foi residência dos reis da Prússia, possuindo grande número de belos parques e palácios, entre outros o Palácio de Sanssouci.
Também, no século passado teve destaque na História. Potsdam foi severamente danificada pelos bombardeios dos Aliados durante a Segunda Guerra Mundial. Foi, totalmente, recuperada!

O Palácio Cecilienhof foi palco da Conferência de Potsdam (17 de julho a 2 de agosto de 1945),



onde os líderes aliados vitoriosos (Harry S. Truman, Winston Churchill e seu sucessor, Clement Attlee, e Joseph Stalin) se reuniram para decidir o futuro da Europa do pós-guerra. A conferência terminou com o Acordo de Potsdam e a Declaração de Potsdam. 







 Dentro das instalações não é permitido fotografar(???).
A propriedade em estilo inglês é um maravilhoso trabalho digno de visitação.
A estrela vermelha, até hoje mantida, foi marca dos soviéticos
O Palácio de Sanssouci é a versão alemã (prussiana) de Versalhes. Tanto a construção como seus jardins são monumentais!

Um autêntico moinho holandês









Tudo é amplo e, rigorosamente, dentro de um padrão estético.


Um destaque que devemos registrar é o túmulo de Frederico II, o imperador que modernizou a Prússia, localizado nos jardins do Palácio. Foi também ele que inseriu grandes mudanças na Maçonaria, marcando, ainda mais, sua vida.




No retorno a Berlim, a que destacar algo marcado pela História: A Ponte dos Espiões! Consta que nela eram feitas as trocas de espiões entre os ocidentais e soviéticos no período da Guerra Fria. O nome se deve, principalmente, ao filme de Spielberg sobre o tema.











PASSEANDO EM BERLIM

Continuando para Berlim, depois de se extasiar em Postdan,
começamos uma tarde de "recorrido" por suas ruas e lugares importantes. Começamos pelo Portão de Brandemburgo,
talvez um dos maiores marcos da capital alemã pelo seu significado através dos tempos.

Após percorrer seu entorno,inclusive o chiquérrimo Hotel Adlon, em que Michael Jackson colocou o filho em risco na janela,
Hotel Adlon (telhado verde)


percorremos a avenida em direção à Ilha dos Museus e Alexander Platz.

 

 

 

 

 

 A Ilha dos Museus é um lugar que respira Cultura, onde, de fato estão reunidos diversos museus alemães.

Um dos braços do rio Spree, formador da Ilha
Alguns detalhes interessantes foram preservados e nos mostram o horror da Guerra, como as marcas de tiros dos combates ali travados no período 1939/1941 e que, até hoje, são muito significativos para os germânicos.

No mais, o ambiente é de jovens estudantes e turistas se misturando em festa.





Depois de transpor o rio Spree,


partimos em direção a Alexander Platz e o centro da cidade.

Aliás, com fome e sede, prontos a degustar as delícias alemães!!!


Bebemos apreciando esse símbolo de Berlim na  Hofbräuhaus, uma cervejaria de Munique mundialmente famosa com filial em Berlim
No dia seguinte o "recorrido" prosseguiu, mas para deixar Berlim para trás a caminho da Tchéquia.




Mais uma vez, atravessando o rio Spree


Deixando a bela Berlim para trás.

 

QUE PAÍS É ESSE?

 PASSATEMPO

Afastado daquele mundo aflito, no aconchego do abraço bem-amado, dor aflora cruel, quando medito, transformando-me efêmero aloucado. Que ter...