18 agosto 2025

LAPIDANDO O DIAMANTE, QUE É VOCÊ MESMO!

 

 

 

A única coisa que fará de mim um vencedor é a convicção que está dentro de mim.

Para tanto, a primeira atitude é tomar uma decisão e depois construir a fé imorredoura de que realizarei o pretendido.

Todos têm o direito de sonhar e a esperança de realizar esse sonho, vindo do entusiasmo e energia que dedicar a essa tarefa.

O sucesso, em verdade, é muito mais simples do que podemos imaginar. Entretanto, de todos exige algumas coisas que, via de regra, menosprezamos ou olvidamos. Nossa atitude de vencedor é fundamental e ela deve nos impor que sejamos éticos, honestos, simples e focados em nossos objetivos.

Procurando ser bem objetivo, veremos que se torna necessário criar um modelo a seguir. Nele estarão consubstanciadas todas as nossas metas, sejam as de longo prazo, sejam as intermediárias. Aquelas são nossos sonhos em última análise e estas, os degraus a serem escalados na escada do sucesso. Elaborado o modelo, devemos saber que ele não se realizará se não estiver, antes, na cabeça do “sonhador”. Estar dentro da cabeça é tê-lo, a todo e qualquer instante, solicitando seu foco para suas metas. Elaborar o modelo não significa que já tenha pleno entendimento da estratégia a ser seguida e o grande problema é julgar, indevidamente, que já a entendeu. Ter o modelo dentro da cabeça permitirá que se aproveite das oportunidades que, fatalmente, surgirão para facilitar o caminho em busca do sucesso. Será, também, esse que vai manter o seu foco, impedindo-o de dispersões tão negativas a quem objetiva o sucesso.

A manutenção permanente do foco é um dos principais fatores críticos do sucesso. Tão importante é que temos um exemplo muito prático: o cavalo para ganhar a corrida usa tapa-olhos para focar sempre para frente. Os princípios que levam as diferentes pessoas a permanecerem no foco são imutáveis a mais de 6000 anos. Valendo-se de auto liderança, que deve ser desenvolvida a todo instante, vamos reduzir as opções de fugir do foco. Para isso devemos desenvolver certas atitudes. Como ser seu próprio líder?

Inicialmente, a que se desenvolver a capacidade de identificar seus valores individuais. Dentro deste escopo, devemos ter em mente que tudo que não tem valor é facilmente por nós abandonado. As palavras têm força e, então, quanto mais verbalizar o valor de algo, mais este se consolidará e receberá sua crença. Outra atitude importante na manutenção do foco é adquirir uma visão correspondente ao valor que vier a estabelecer. É como um carro em um denso nevoeiro, que requer sua máxima atenção e você só vê dentro do foco que lhe é permitido. Uma maneira prática de se ter uma visão é estar próximo de que já a tem. Não é copiar, mas inspirar-se e amalgamá-la a seu foco de busca de sonho.

Nós somos do tamanho de nossos sonhos!

Se sonharmos pequeno, seremos pequenos e se, de outra forma, sonharmos grande seremos grandes. Isto é uma lógica cristalina.

Ora, se assim é, temos antes de tudo, que trabalhar nossos sonhos. Sonhos nesse sentido exigem trabalho. Temos que trabalhar em cima da habilidade de sonhar. A palavra chave de tudo é compromisso. O compromisso será múltiplo, desde consigo mesmo até com família, amigos, pátria e... com seus sonhos. Ele é a mola que realizará seu sonho. Se eu cuido, se eu zelo, eu estou compromissado. Na prática, pode-se valer de auto questionamentos a serem feitos ao longo de sua jornada:

·         “Com que é que estou comprometido?”;

·         “Esta atividade está seguindo o meu compromisso?”;

·         “O que fiz hoje seguindo o meu compromisso?”

Além de muitos outros.

Entretanto, devemos saber, a todo instante, que “Saber e não fazer é não saber”.

 

CRISE MORAL BRASILEIRA

 

 

Sempre que analisamos uma crise em um país, atentamos para os campos do poder econômico, político ou militar, deixando de lado o psicossocial, invariavelmente afetado nessas.

O Brasil vive um momento incomum, a meu juízo, em que a maior crise que nos assola está localizada, basicamente, no campo psicossocial.

Por quê?

Ao contemplarmos de maneira bem ampla o desempenho generalizado de nossa população, vamos observar uma sociedade eivada de atitudes contrárias aos melhores costumes que indicam um desenvolvimento social e humano promissor.

Obviamente, a todos são mais perceptíveis os óbices políticos e econômicos, quer pela natural visibilidade de ambos, quer pelo modo direto que nos afeta. Entretanto, ao ampliarmos nossa observação e descermos aos detalhes da vida cotidiana do povo, constataremos uma gama imensa e de caminhada progressiva de valores incorretos e mesmo invertidos na cultura brasileira. A tal monta e generalização esses valores foram conspurcados que nos passam por normalidade e são, a cada dia, independente de sua gravidade nociva, banalizados.

Não procurando dissecar toda uma lista, vamos exemplificar alguns, digamos “maus hábitos” nossos. Não é mais possível admitir que, de maneira, anti-higiênica e incivilizada, nossas cidades convivam com montanhas de lixo acumuladas em qualquer local, indiscriminado e irresponsavelmente escolhido pela população. Via de regra, o critério de escolha desses locais passa, inicialmente, pelo afastamento de sua região de circulação e em ato contínuo a preguiça das pessoas e a falta de ação dos órgãos públicos responsáveis se incumbem de criar nova e impactante lixeira indevida.

Movendo a observação, teremos de focar, sem muito esforço, o trânsito de nossas ruas e estradas. Dentro de uma ótica, totalmente, irracional e maléfica, grande número de brasileiros faz do nosso trânsito uma área de imposição de suas vontades, necessidades e desejos, cometendo verdadeiros crimes, a todo instante, enquanto conduzem seus veículos. Esses maus cidadãos se comportam como se regras sociais e leis não mereçam qualquer tipo de atenção e obediência. Ignoram, ao seu lado, outro cidadão em pleno gozo de seu direito de ir e vir, diga-se de passagem, legalmente constituído. E lá vão eles pelos acostamentos, contramãos de ruas, espaços restritos selecionados para determinados veículos, que não o seu ou, ainda, invadindo faixas de pedestres e avançando sinais, em comportamentos criminosos, quando não assassinos.

O brasileiro, via de regra e em grande proporção, se julga no direito de colocar seus desejos (e não direitos) acima de qualquer coisa. Permite-se à busca incansável de levar vantagem em todas as situações e momentos. Dentro desse escopo, atualmente, a corrupção (corruptores e corrompidos) surge como mais uma onipresente mazela nacional. Não é difícil imaginar como ela se espalhou em nossa vida nas mais variadas gradações, mas todas perniciosas. O mundo atravessa uma fase em que o “ser” deu lugar ao “ter”, mercê da generalização impositiva do livre comércio. O lado interior das pessoas não conseguiu acompanhar os estímulos à conquista material. A todos foi sinalizado que o “ter mais” é e deve ser o valor predominante. Até o conhecimento, anteriormente forma de distinção, hoje objetiva o poder material. A tal ponto se faz essa procura que até se esquece de que a vida é finita e se chega à morte, buscando acumular mais riquezas. Acresça-se a isso que nós brasileiros somos dados a certo “ser dono da verdade” que a tudo justifica, mormente, se aliado ao nosso traço marcante de ser o primeiro ou o maior em tudo que for possível. Nossas disputas pelo poder chegam às raias das religiões que, em nome de Deus, pugnam por lideranças e primazia, olvidando a missão maior de ligar as pessoas antes que afastá-las. Este quesito não é uma especialidade nacional.

Temos alguns problemas sérios a serem superados. Destaca-se nossa incipiente educação institucional (que as elites insistem em não valorizar de fato e sim em discursos), nossa carente formação civilizatória (desprezada desde a infância) e nossa tendência ao descompromisso e indisciplina (talvez forçados por componentes étnicos).

Nossa política (e nossos políticos, por conseguinte) busca acima de tudo, maior parte das vezes, objetivos, totalmente, divorciados da causa democrática e legal de atingir o bem comum. Transmutam-se em ferramenta empresarial de enriquecimento daqueles que um dia se disseram, no momento eleitoral, defensores das causas populares. O povo, cada vez mais, é massa de manobra e só. Justifica-se, aí a verdadeira necessidade dos políticos brasileiros, em sua maioria, de mantê-lo na ignorância cúmplice para a conquista e manutenção do poder.

Como mudar?

Há que se ter uma determinação férrea para alcançar, sabe lá Deus quando, um desenvolvimento desejável dessa Nação. Que se pode vislumbrar como caminho de redenção moral (esse é o mal maior, a meu juízo) é um planejamento ajustado em que as Instituições permanentes do país se esforçarão, diuturnamente, para educar, na mais estrita acepção da palavra, toda essa população. Uma educação ampla, seja curricular, seja extracurricular, voltada para civilizar a todos, com ordem, buscando progresso. Temos que ter uma mídia consciente de seu papel primordial de levar valores positivos ao povo e não aqueles que interessam, doutrinariamente, a parcelas ideológicas e sectárias da Nação.

Uma grande verdade sobreleva!

O grande responsável pelas mudanças que se impõem é o povo, que cristalinamente, é o grande beneficiário do resultado final a ser alcançado. A meta longínqua será atingida quanto maior for seu empenho, seu discernimento, seu crescimento e sua vontade como Nação politicamente organizada.

Sabemos que crescemos na dor e, hoje, está doído viver nesta Terra de Santa Cruz.

A hora é agora!

QUE PAÍS É ESSE?

LAPIDANDO O DIAMANTE, QUE É VOCÊ MESMO!

      A única coisa que fará de mim um vencedor é a convicção que está dentro de mim. Para tanto, a primeira atitude é tomar uma decis...