27 janeiro 2012

CONCILIAÇÃO





Breve comentário sobre a notícia:

Amigo, esses comunistas jamais vão deixar de atentar contra a democracia. Comunismo, socialismo, nazismo e facismo não coexistem com a democracia. Temos, entretanto que reconhecer, somente um comunista brilhante pode se deixar convencer que o regime político cubano é um modelo de democracia para o Brasil.

A bronca deles contra os militares não é por causa da tortura, dos assassinatos ou das prisões. Essas são apenas desculpas para preencher a ausência de argumentos. Ora, quem voluntariamente ingressava em comandos armados e praticava ações subversivas estava ciente dos riscos, e mais, se delatasse seus camaradas seria executado por membros de suas próprias falanges. Entre esses criminosos, havia aqueles compelidos por ideologias conflitantes a praticarem justiçamentos, assassinatos de autoridades e inocentes, destruição de patrimônio público, traição da nacionalidade brasileira e crimes de roubo, sequestro e falsificação. 

Tampouco se deve à derrota na luta armada para as forças de segurança regulares. Se alguém os convenceu disso, os abandonou à própria sorte quando ocorreu a escalada do terror e a reação constitucional à altura.

Também não se deve ao adiamento da implantação de uma ditadura stalinista no Brasil por ação das forças de segurança responsáveis pela manutenção da ordem. Aliás, alguns daqueles guerrilheiros - que hoje ocupam posições de mando, já declararam que não estavam preparados para governar o país há 30 anos. Em outras palavras, se a aventura comunista obtivesse êxito, o Brasil teria que ser dirigido pelos verdadeiros comandantes: os ditadores cubanos e soviéticos.

Continuam despreparados para governar, mas estão ambientalmente adaptados para prosseguirem com a sua incurável missão ditatorial. O cenário atual foi paulatinamente construído com muita malícia para permitir as condições irreversíveis da conquista do poder absoluto.

Trata-se apenas de uma sequência de medidas administrativas a declaração de uma constituição "democrática e popular" para o país. Deixou de ser uma questão político-ideológica faz tempo.

O papel da comissão da verdade é conseguir "democraticamente" o revisionismo histórico a partir da segunda metade do século XX e inventar algumas biografias que serão endeusadas daqui a alguns anos, de maneira análoga ao que ocorre com as ditaduras de países aliados.

Agora, donos do poder e sem nenhuma ameaça à vista, esses ex-terroristas precisam apenas de um pouco mais de tempo para que a ditadura seja brandamente aceita pela juventude, que aprenderá história e literatura a partir de fatos e personagens inventados pelos critérios explicitamente tendenciosos dessa comissão.

A primeira mentira difundida pelos comunistas da comissão da verdade é proclamar que aqueles guerrilheiros se organizaram em bandos para implantar uma democracia no Brasil. Eles queriam implantar uma ditadura stalinista. Uns e outros queriam ditadura maoista, outros trotskista, mas tinham menor influência.

A segunda é dizer que eles derrotaram a ditadura militar. Eles foram vencidos pela ditadura militar.

A terceira é divulgar que empregaram métodos políticos tradicionalmente  republicanos (brasileiros) para conquistar o poder. Na realidade, se valeram da retirada dos militares para paralisar o estado com a publicação de suas habituais mentiras, greves intermináveis, mensalão e invenção de dossiês.

A quarta mentira é espalhar que pretendem manter a democracia no Brasil. Aquela velha esquerda carniceira juntou-se com o pior do coronelismo regional, à igreja marxista, aos aproveitadores do bem público, aos veículos de comunicação controladores da opinião de massa e aos corruptos dos 3 poderes para tocar essa república de larápios.

Existe outra maneira de dizer a verdade ? Fala a verdade, companheiro !

Na lógica sutil da base-aliada, é imprescindível que a nação brasileira se acomode aos ditames do regime que está sendo meticulosamente implementado, para que não surjam questionamentos e, com eles, reações adversas. Além da Verdade, não haverá mortes se seguido o plano de incorporação do comunismo ao nosso cotidiano. A princípio, a nossa revolução do proletariado será indolor e sem carnificina. Depois... Bom, depois o garrote será a regra, como na China, na Rússia, em Cuba, na Coréia do Norte, no Irã...

Silenciosamente, sem armas na mão (às vezes vejo foices, facões e enxadas), mas com os ensinamentos dos cadernos de Gramsci decorados em suas mentes, nossos ilustres comunistas detonaram os incompetentes partidos políticos, as forças armadas, a verdade, a coerência e a oportunidade de desenvolvimento da outrora gigante nação brasileira. [CJ]


Conciliação II
Merval Pereira, O Globo 
Enviado por Ricardo Noblat - 14.1.2012 | 8h01m
Ninguém quer, como afirma Werneck Vianna, “rasgar a Lei da Anistia”, e sim reinterpretá-la de acordo com as necessidades do Brasil do século XXI, diz Alencar, alegando que “até a Corte Interamericana dos Direitos Humanos entende assim. Isso é avanço civilizatório e não anacronismo”.
Na visão de Chico Alencar, o crime da tortura e do desaparecimento de presos políticos “é hediondo e imprescritível. Ninguém pode ser conivente com ele, e vários que ascenderam hierarquicamente no serviço público, sobretudo militar, e na vida política, foram praticantes ou cúmplices — até por omissão — desses atos abomináveis”.
O deputado do PSOL diz que quando se alega que também houve prática ‘terrorista’ por parte daqueles que se insurgiram contra a ditadura, igualando-os aos torturadores, “omite-se que estes agiam, sem legitimidade para tanto, em nome do Estado, sobre pessoas já imobilizadas, e aqueles pagaram seus atos com prisão, sevícias cruéis, banimento, morte”.
Respondendo a Werneck Vianna, ele diz que “passado não é apenas o que passou, mas o que, sendo devidamente lido e relido, nos constitui”.
Segundo ele, “o que nós queremos é conhecer quem torturou, quem ordenou a tortura, quem montou a estratégia da violência oficial contra opositores, quem a financiou, quem praticou atos tão covardes que nem mesmo o regime, embora os tenha organizado ‘cientificamente’ e exportado seu ‘know how’ para governos obscurantistas vizinhos, os assumiu”.
O que queremos, diz o deputado, “é que as novas gerações da hierarquia militar não se solidarizem com processos espúrios que só desonraram seus estamentos”.
Que corporativismo é esse que assume como seu “patrimônio” práticas que atentam contra os mais elementares direitos dos homens e dos animais?, pergunta Chico Alencar.
O que o deputado do PSOL defende é que “as famílias que não tiveram sequer o direito de sepultar seus entes queridos, ou que viveram o drama indizível de sabê-los nas masmorras sofrendo todo tipo de violentação, conheçam seus algozes para usar, se desejarem, o direito de acioná-los judicialmente”.
Ele lembra que, na África do Sul, muitos “dos que ainda estão vivos e conscientes” tiveram “a hombridade de reconhecer que praticaram atrocidades, caminhando assim para o que em direito se chama de ‘arrependimento eficaz’”.
Chico Alencar acha que “nossa gente precisa reverenciar é a luta daqueles que nos trouxeram a democracia, mesmo com suas limitações atuais, inclusive os jovens que pegaram em armas contra o fascismo brasileiro, em inglória batalha”.
Ele lembra que, ao contrário de Werneck Vianna agora, “todos os que resistiram ao arbítrio pela via exclusivamente institucional reconhecem a coragem histórica dessa geração e seu papel na redemocratização — a começar por Ulysses Guimarães”.
Alencar acha que a chamada ‘transição pelo alto’, pactuada, negociada, “só aconteceu também porque alguns colocaram suas próprias vidas em risco para romper o círculo de ferro do regime militar”.
Na coluna de ontem não fiz referências explícitas a algumas pessoas que tiveram papéis importantes no processo da anistia.
Terezinha Zerbine foi a primeira pessoa a organizar a luta em prol da anistia através do MFA — Movimento Feminino pela Anistia, em 1975. E, em fevereiro de 1978, surgiu o Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA), do qual a presidente fundadora foi Eny Moreira.
Também o médico Leo Benjamim, filho de Iramaya Benjamim, sucessora de Eny Moreira no CBA, enviou mensagem onde destaca que foi lá que surgiu o slogan “Anistia Ampla, Geral e Irrestrita”, dando um cunho nacional ao movimento iniciado por Terezinha Zerbini.
O historiador Carlos Fico, por sua vez, lembra que “mesmo a D. Terezinha Zerbini escreveu uma carta ao Dr. Ulysses pedindo que o “MDB autêntico” não obstruísse e votasse o projeto do governo evitando “uma inútil e contraditória confrontação”.
A carta está no Arquivo do CPDOC. Acho que não foi divulgada na época.

Conciliação
 
Merval Pereira

O insuspeito sociólogo Luiz Werneck Vianna, homenageado no recente 15º Encontro da Sociedade Brasileira de Sociologia com o prêmio Florestan Fernandes, defendeu em entrevista ao "Valor Econômico" uma posição bastante independente com relação à Comissão da Verdade, servindo para colocar nos trilhos a pretendida revisão da Lei de Anistia de 1979.
"A minha posição não acompanha as posições majoritárias aí na intelligentsia. Acho que a gente deve recuperar a história, mas o passado passou, é página virada", definiu Werneck Vianna, lembrando que cada país tratou do assunto delicado de acordo com as suas circunstâncias.
"A esta altura, rasgar a Lei da Anistia seria jogar o país numa crise, não sei para quê", assinala o sociólogo.
O mais importante no raciocínio de Werneck Vianna, no entanto, é o que toca em outro tabu da política brasileira: os que estão querendo reabrir a questão são, na sua definição, "as forças derrotadas, ou seja, a luta armada".
E os que fizeram os acordos "que nos trouxeram à democracia" foram as grandes lideranças políticas que, segundo o sociólogo, "tiveram muito clara esta questão: anistia real, geral e irrestrita".
Werneck Vianna insiste: "Não foram elas (as forças derrotadas) que nos trouxeram à democracia. Nos momentos capitais, ela não estava à frente, na luta eleitoral, na luta política, na Constituinte. (O deles) era um outro projeto."
A idéia de rever a anistia é, para o sociólogo, "politicamente anacrônica. O país foi para a frente". Para ele, "os direitos humanos dizem respeito aos vivos. Aos mortos, o velho direito de serem enterrados como Antígona (protagonista da tragédia grega de Sófocles) quis enterrar o irmão em solo pátrio. É o que esta Comissão da Verdade está fazendo".
Esse resumo de Werneck Vianna sobre as condições políticas que levaram à decretação da anistia e à redemocratização do país, com a convocação da Constituinte de 1988, pode ser acompanhado pelo relato de Dona Mora no GLOBO aos domingos, que, incorporada pelo jornalista Jorge Bastos Moreno, está nos contando, com detalhes de bastidores, a atuação de seu marido, Ulysses Guimarães, uma das grandes lideranças políticas do país na resistência à ditadura militar.
Outra grande figura daquele tempo, Petrônio Portella, presidente do Senado durante o governo Geisel e ministro da Justiça de Figueiredo, foi fundamental na negociação para a anistia e teve em Ulysses um adversário dentro do PMDB.
Dona Mora, com a sinceridade que os mortos podem ter, especialmente quando psicografados por Moreno, explicava essa pendência: "Ulysses debochava da sua empáfia. E, também, não será aqui nos nossos encontros que deixarei de ser sincera: os paulistas sempre tiveram preconceitos contra os nordestinos. E Petrônio Portela, a estrela civil da ditadura, era do Piauí."
Petrônio tinha, porém, diálogo com o PMDB através de Tancredo Neves, outro grande líder político da abertura que chegou à Presidência da República no processo de redemocratização, e Thales Ramalho.
Do lado governista, o então deputado Marco Maciel foi outro importante aliado dos militares que queriam fazer a abertura política, na disputa contra a "linha dura" militar.
O historiador Carlos Fico, da UFRJ, em trabalho justamente sobre as negociações políticas que desembocaram na anistia, lembra que "a Lei da Anistia de 1979 foi uma das etapas do longo processo de superação do regime militar. Assim, para que se possa interpretá-la corretamente, é fundamental considerar o contexto em que foi aprovada", mostrando que "a maioria dos membros da oposição, no contexto da negociação política que se estabeleceu, aceitou a anistia tal como foi proposta pelo governo".
A chamada "abertura política", que desembocou no fim do AI-5 e na anistia, iniciou-se no governo do general-presidente Ernesto Geisel (1974-1979) e estendeu-se pelo mandato de seu sucessor, o general João Figueiredo (1979-1985).
Carlos Fico lembra que Geisel tomou várias iniciativas que atenuaram a opressão política, como o abrandamento da censura à imprensa e o restabelecimento do habeas corpus para crimes políticos.
Esse passo foi dado, aliás, dentro da chamada "Missão Portella", em que o então presidente do Senado, depois da decretação do Pacote de Abril, que fechou o Congresso, tentava retomar o diálogo com a chamada "sociedade civil".
Buscou a cooperação do então presidente nacional da OAB, Raymundo Faoro, que pediu a volta do habeas corpus como um sinal concreto de que havia a intenção do governo de restabelecer a democracia no país.
Foi nesse contexto de "abertura" que surgiu a campanha pela anistia em 1975, com diversas manifestações pelo país, em ritmo crescente, até que em 1978 formou-se o Comitê Brasileiro pela Anistia, lançado no Rio de Janeiro com o apoio do general Pery Bevilacqua, punido pelo AI-5 em 1969.
A exigência de uma anistia "ampla, geral e irrestrita" tornou-se a marca da campanha.
O projeto de anistia foi enviado ao Congresso pelo então presidente João Figueiredo em junho de 1979. A ideia de uma "anistia recíproca" não era alheia à campanha pela anistia, ressalta Carlos Fico, lembrando que a dirigente da seção gaúcha do Movimento Feminino pela Anistia, por exemplo, defendia uma anistia "de parte a parte", tanto quanto Pedro Simon falava em "esquecimento recíproco dos que agiram e dos que sofreram".
Pery Bevilacqua também defendia a "anistia recíproca", diferentemente da presidente do Comitê Brasileiro pela Anistia, Terezinha Zerbini.
O projeto encaminhado por Figueiredo não incluía na anistia os "condenados pela prática de crimes de terrorismo, assalto, sequestro e atentado pessoal", que os militares chamavam, genericamente, de "terroristas".
A ampliação do alcance da anistia acabou acontecendo por pressão da sociedade e com a alteração de algumas leis, como a Lei de Segurança Nacional.
Mas o projeto do governo incluía o perdão para os chamados "crimes conexos", fórmula obscura, segundo Fico, adotada porque o governo não estava apenas preocupado com torturadores.
Ao anistiar os "crimes políticos ou praticados por motivação política", o projeto garantia que, no futuro, nenhum militar seria punido em função das ilegalidades praticadas durante a ditadura.
Como registrou o brasilianista Thomas Skidmore, a anistia foi "uma transação política", com o objetivo da conciliação.


26 janeiro 2012

OS GENERAIS PRESIDENTES DO BRASIL


                                                                                                                          Jornalista Carlos Chagas.


 “Erros foram praticados durante o regime militar, eram tempos difíceis. Claro que no reverso da medalha foi promovida ampla modernização de nossas  estruturas materiais. Fica para o historiador do futuro, emitir a sentença para aqueles tempos bicudos”.

 Mas uma evidência salta aos olhos:

 Quando Humberto de Alencar Castello Branco morreu num desastre de avião, verificaram os herdeiros que seu patrimônio limitava-se a um apartamento em  Ipanema e umas poucas ações de empresas públicas e privadas.

 Arthur da Costa e Silva, acometido por um derrame cerebral, recebeu de favor o privilégio de permanecer até o desenlace  no palácio das Laranjeiras,  deixando para a viúva a pensão de marechal e um apartamento em construção, em Copacabana.

Emílio Garrastazu Médici dispunha como herança de família, de uma fazenda de gado em Bagé, mas quando ele adoeceu, precisou ser tratado no Hospital  da Aeronáutica, no Galeão.

 Ernesto Beckmann Geisel, antes de assumir a presidência da República, comprou o Sítio dos Cinamomos, em Teresópolis, que a filha vendeu para poder  se manterem no apartamento de três quartos e sala, no Rio.

 João Baptista de Oliveira Figueiredo, depois de deixar o poder, não aguentou as despesas do Sítio do Dragão, em Petrópolis, vendendo primeiro os  cavalos e depois a propriedade.  Sua viúva, recentemente falecida, deixou um apartamento em São Conrado que os filhos agora colocaram à venda, ao que parece em estado lamentável de conservação.


 Não é nada, não é nada, mas os cinco generais-presidentes até podem ter cometido erros, mas não se meteram em negócios, não enriqueceram, nem  receberam benesses de empreiteiras beneficiadas durante seus governos. Sequer criaram institutos destinados a preservar seus documentos ou agenciar contratos para consultorias e palestras regiamente remuneradas.



 Bem diferente dos tempos atuais, não é?



 Por exemplo, o Lulinha,  filho do Lula era até pouco tempo atrás funcionário do Butantã/SP, com um salário (já na peixada política) de R$ 1200,00 e  hoje é proprietário de uma fazenda em Araraquara/SP , adquirida por 47 milhões de reais, e detalhe, comprada a vista.

Centenas de outros políticos, também trilharam e trilham o mesmo caminho.


 Se fosse aberto um processo generalizado de avaliação dos bens de todos políticos, garanto que 95% não passariam, isto é, seria comprovado destes o  enriquecimento ilícito.


 Como diria certo jornalista, "Isto é uma vergonha"!!!
 E pior, ninguém faz nada.

17 janeiro 2012

O CÉTICO E O LÚCIDO ...(Uma conversa durante uma gestação)



No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês. O primeiro pergunta ao outro:
- Você acredita na vida após o nascimento?
- Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
- Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?
- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída. O cordão umbilical é muito curto.
- Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E, afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.
- Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não existe nenhuma.
- Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando, ou sente, como ela afaga nosso mundo. Saiba, eu penso que só então a vida real nos espera e agora apenas estamos nos preparando para ela…

QUEM NÃO ACREDITA EM VIDA APÓS A MORTE, PODE REFLETIR COM ESTA HISTORINHA.
COMECE POR ACREDITAR NA VIDA.

QUE PAÍS É ESSE?

 PASSATEMPO

Afastado daquele mundo aflito, no aconchego do abraço bem-amado, dor aflora cruel, quando medito, transformando-me efêmero aloucado. Que ter...