16 janeiro 2018

1964 X 2018





Vieram me perguntar sobre o risco de uma convulsão social no Brasil de hoje. Assim como, quais as diferenças do longínquo momento precedente ao movimento de 1964 e os dias atuais.
Na minha opinião, o que mais difere, e a maioria da população desconhece, é a atuação sub-reptícia da esquerda, que se viu com liberdade para usar seus métodos consagrados e, até mesmo, novos.
Nossos generais, ainda bem, pensam diferentemente de outrora, demonstrando sentimento de que o cenário é outro. Queira Deus que tenham mudado com sapiência e conhecimento da nova ordem brasileira, pois a índole patriótica e democrática deles sei que é verdadeira, já que os conheço de muito tempo, ex-alunos e mesmo, meus oficiais noutros momentos. Não há a mínima razão para alimentarem incertezas sobre o caráter e a orientação política de qualquer deles. Muito diferente da Venezuela, onde os oficiais – generais foram cooptados e aliciados com a oferta de empregos valiosos nas grandes empresas bolivarianas, os nossos continuam firmes em suas convicções e vivendo na caserna e de seus minguados soldos.
Como muito caminhou a esquerda em sua sanha e se infiltrou, extensa e profundamente, no tecido nacional, o risco de uma convulsão social é grande, pois não querem abrir mão do terreno conquistado. É só observar as ações dos movimentos sociais bancados com o dinheiro da população. Vide MST, UNE, CUT, entre outros. Em suas diversas tentativas desde 1935 (quando, covardemente, assassinaram colegas de farda que dormiam a seu lado), na Intentona Comunista, nunca progrediram tanto, via Foro de São Paulo, na progressão da busca da tomada do poder, objetivo permanente desse câncer político-ideológico vermelho. O interessante a notar é como é fértil o terreno social brasileiro para vicejarem as ideias mentirosas dos esquerdistas, valendo-se, ardilosamente, de bandeiras legítimas e da ignorância do povo, aliciado por mídia comprometida com seus ideais fraudulentos. Mostrem-nos um país desenvolvido onde tenham tido sucesso? Aliás, nunca tiveram sucesso final em país nenhum.
Aqui, entre nós, a omissão dos patriotas está deixando que continuem a agir. Pior, ainda, quando essa omissão tem a parceria de empresariado comprometido com a busca desenfreada do lucro, honesto ou não, proporcionando, infelizmente, um bando de políticos corruptos, transcendendo às lindes da esquerda e se espraiando por toda a malha política nacional, respirando os ares da cultura brasileira de levar vantagem em tudo.
Teremos uma mostra fidedigna de quantas andamos no julgamento do dia 24 de janeiro próximo lá terras gaúchas.
Que, de fato, Deus seja brasileiro

13 janeiro 2018

NATAL IMPERIAL



Sábado, 6 de janeiro de 2018, Dia de Reis, aspecto sombrio de um dia
de chuva que já lavam o Rio de Janeiro há algum tempo e lá vamos nós
presenciar o último dia do chamado Natal Imperial, uma produção excelente da
prefeitura de Petrópolis na serra fluminense.
Inicialmente, uma viagem sem grandes perspectivas, não gerando
qualquer expectativa diferenciada. Entretanto, acabou se revelando um fim de
semana da melhor qualidade.
Partimos em micro-ônibus fretado de Niterói. A serra sempre se revela
agradável aos olhos e fomos desembarcar no famoso Quitandinha,
logo após
ultrapassarmos o Portal da Cidade Imperial. Mercê do conhecimento de um
guia ficamos sabendo de toda a história daquela magnífica construção da
década de 40 do século passado, obra idealizada por um visionário empresário
mineiro, Joaquim Rolla, cuja construção se iniciou a partir de 1941 para ser um
luxuosíssimo cassino.
Paisagem fronteiriça

Entrada 1

Entrada 2

Hall de recepção 1

Hall de recepção


Teatro
No hall

Poltronas da época

Cozinha 1

Cozinha 2

Salão de bailes

Gaiola de pássaros nativos nacionais

Salão de conferências

Grande espelho decorativo


Lustre monumental

Escritório de correspondências
Nele tudo é deslumbrante e feito, como disse o guia, sem pensar em
preços e gastos.
Pista de gelo para esquiar
Foi uma manhã de suntuosidade e muitas recordações da minha parte.
Dali partimos para a Pça Liberdade, onde almoçamos e visitamos a
Casa de Santos Dumont, deixando que as mulheres fugissem para a rua
Tereza e exercessem o passatempo predileto: compras.
Da minha parte, eu e um amigo de viagem resolvemos visitar a Bohemia


e degustar chopes que só lá são vendidos…maravilhosos!!!
À noite, saímos, finalmente, para ver o Natal Imperial.



A cidade como um
todo era um festival de luz, que bem pudemos observar. A ideia, logicamente,
baseada no Natal de Luz de Gramado, RS, é ótima e nos foi explicado que
pretendem desenvolvê-la ano a ano em busca da perfeição. Para primeira vez,
me pareceu muito boa, tendo muitos detalhes a corrigir. Depois do espetáculo
sonoro-luminoso, de volta ao veículo, fomos visitar o Quitandinha, agora todo
sob efeito das luzes multicoloridas e dinâmicas,






assim como toda a área em
que se situa num espetáculo esplendoroso e gostoso de ser visto pela multidão
que lá se encontrava.

A manhã de domingo foi reservada aos passeios livres. Inicialmente,
podemos assistir à missa na igreja do Sagrado Coração de Jesus,






vizinha à
pousada e que nos reservou uma surpresa agradável com seu interior
lindamente pintado e ornamentado.
Depois, sob chuvisco,
partimos para
admirar o Palácio de Cristal,


ainda mostrando indícios de sua participação no
Natal Imperial.
A hora de retorno do passeio se aproximava, não sem antes podermos
degustar o almoço no restaurante da Bohemia e apreciar, mais uma vez os
seus chopes deliciosos.
Retorno à Pousada do Dom, que merece algumas palavras. Primeiro
pela acolhida maravilhosa que presta aos seus hóspedes, cercando-os de
carinho e gentilezas e segundo que se trata da primeira embaixada do Japão
no Brasil, pois na época imperial elas podiam se localizar em Petrópolis. Esse
fato faz com que a construção seja tombada pelo patrimônio histórico e muito
bem conservada, além de ter ambientes com motivos japoneses e com o apoio
daquela nação amiga.




Só nos restava voltar a Niterói, retemperados pelo final de semana
agradabilíssimo que tivemos…serra abaixo, fomos nós!

QUE PAÍS É ESSE?

 PASSATEMPO

Afastado daquele mundo aflito, no aconchego do abraço bem-amado, dor aflora cruel, quando medito, transformando-me efêmero aloucado. Que ter...