Vieram me perguntar sobre o
risco de uma convulsão social no Brasil de hoje. Assim como, quais as
diferenças do longínquo momento precedente ao movimento de 1964 e os dias
atuais.
Na minha opinião, o que mais
difere, e a maioria da população desconhece, é a atuação sub-reptícia da
esquerda, que se viu com liberdade para usar seus métodos consagrados e, até
mesmo, novos.
Nossos generais, ainda bem,
pensam diferentemente de outrora, demonstrando sentimento de que o cenário é
outro. Queira Deus que tenham mudado com sapiência e conhecimento da nova ordem
brasileira, pois a índole patriótica e democrática deles sei que é verdadeira,
já que os conheço de muito tempo, ex-alunos e mesmo, meus oficiais noutros
momentos. Não há a mínima razão para alimentarem incertezas sobre o caráter e a
orientação política de qualquer deles. Muito diferente da Venezuela, onde os
oficiais – generais foram cooptados e aliciados com a oferta de empregos
valiosos nas grandes empresas bolivarianas, os nossos continuam firmes em suas
convicções e vivendo na caserna e de seus minguados soldos.
Como muito caminhou a esquerda
em sua sanha e se infiltrou, extensa e profundamente, no tecido nacional, o
risco de uma convulsão social é grande, pois não querem abrir mão do terreno
conquistado. É só observar as ações dos movimentos sociais bancados com o
dinheiro da população. Vide MST, UNE, CUT, entre outros. Em suas diversas
tentativas desde 1935 (quando, covardemente, assassinaram colegas de farda que
dormiam a seu lado), na Intentona Comunista, nunca progrediram tanto, via Foro
de São Paulo, na progressão da busca da tomada do poder, objetivo permanente
desse câncer político-ideológico vermelho. O interessante a notar é como é
fértil o terreno social brasileiro para vicejarem as ideias mentirosas dos
esquerdistas, valendo-se, ardilosamente, de bandeiras legítimas e da ignorância
do povo, aliciado por mídia comprometida com seus ideais fraudulentos.
Mostrem-nos um país desenvolvido onde tenham tido sucesso? Aliás, nunca tiveram
sucesso final em país nenhum.
Aqui, entre nós, a omissão dos
patriotas está deixando que continuem a agir. Pior, ainda, quando essa omissão
tem a parceria de empresariado comprometido com a busca desenfreada do lucro,
honesto ou não, proporcionando, infelizmente, um bando de políticos corruptos,
transcendendo às lindes da esquerda e se espraiando por toda a malha política
nacional, respirando os ares da cultura brasileira de levar vantagem em tudo.
Teremos uma mostra fidedigna de
quantas andamos no julgamento do dia 24 de janeiro próximo lá terras gaúchas.
Que, de fato, Deus seja brasileiro
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