Então, ela me disse:
“Uhuuu! Só não consigo me
recolocar no mercado, que, recessivo, não oferece empregos, só subemprego.
Desanimada com esse País...
Hoje fui ao médico e ele também desanimado. Cada um que converso, está
pessimista com o Brasil ... “
Respondo-lhe, então, querida
amiga:
Nós o deixamos ficar assim.
Crença composta por falsos valores. Colocamos a esquerda no poder e ficamos
assistindo, pacífica e comodamente, ela destruir, proposital e ideologicamente,
o Brasil.
Enquanto isso, nos
locupletávamos, sempre que possível, olhando, invariavelmente, para o próprio
umbigo, esquecendo que o coletivo faz parte do individual.
Fomos acordar, quase que
tardiamente.
Embora a mídia cooptada, parte
do nosso pesadelo, não fale, o incêndio está sendo debelado. Ainda falta o rescaldo. Em suma, falta muito!
Não adianta querer, porque a
crise dói, que o atual governo resolva, como por milagre, as besteiras que
criamos e permitimos ao longo de décadas.
Milagres não existem!
Por anos vivemos uma Cultura
perversa, obstinada, pragmática e ideológica, onde o ”levar vantagem” foi
estimulado e usado pela elite política, empresarial, estendendo-se ao social.
Há que se corrigir essa Cultura a base de muita perseverança e suor.
Realmente, temos que torcer
para que Deus seja brasileiro, pois o inimigo não foi derrotado e persiste em
cumprir sua maquiavélica missão, que, aqui no Brasil, traveste-se, mas não
muda, em termos históricos, desde 1935.
Temos que ajudar, isto sim,
ao menos não desacreditando da possibilidade da única ponte para o futuro que
resta.
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