NOSSO MUNDO AZUL! |
"No dia das mulheres, entristeço.
O Brasil inteiro celebra o carinho de Drauzio Varella com uma presidiária trans sexual.
Oportunamente, o foco é que Suzy é trans. E que é presidiária. E que está sozinha. Que por 8 anos não recebeu uma visita. Nada mais se fala. Apenas cria o clima emotivo típico da Globo para chorarmos por criminosos.
E então Suzy recebeu centenas de cartas (inclusive de crianças). Recebeu presentes. Muitos presentes. Em nenhum momento ficamos sabendo que Suzy, a pobre Suzy, na solidão, está presa porque estuprou um menino de 9 anos. Não ficamos também sabendo que, após estuprar, para que o menino não contasse, Suzy (ou Tadeu) matou o menino. Cruel e friamente. Não nos informaram que foi tudo premeditado e planejado. Não. Nem mesmo que escondeu o corpo até apodrecer.
Também não falaram que Tadeu entregou os restos mortais à família em estado de decomposição. E nem falaram que ele confessou outros estupros. E quem pode saber quantos mais?
Mas Suzy ganhou um abraço. Recebeu dinheiro. Recebeu presentes. Recebeu lágrima de comoção.
A mãe do menino morto e estuprado? Essa? Essa não foi lembrada por ninguém.
Ninguém escreveu cartinha pra ela. Dráuzio não foi à casa dela e não lhe deu um abraço porque ela estava muito sozinha.
A Globo não fez uma matéria sobre como esta mãe se sente sozinha e triste. Ninguém fez vaquinha para ela se reerguer.
Não ganhou presentes.
Afinal, é só uma mulher que teve o filho de 9 anos estuprado e assassinado.
Não é trans. Está na moda o vitimismo de bandidos. Ainda mais se estes se enquadram nos estereótipos preferidos da mídia.
Neste dia das mulheres, que a mãe deste menino receba o maior dos consolos, que seja carregada no colo em sua dor pelo nosso Pai, enquanto nossa sociedade, cheia de hipócritas e manipuladores festeja, comemora e abraça o assassino de seu filho.
Deus olhe por nós. Travamos uma luta do bem contra o mal."
* Um texto circulando na internet
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