Segundo o dicionário Michaelis Liberdade, entre outras acepções, é: 1 Estado de pessoa livre e isenta de restrição externa ou coação física ou moral. 2 Poder de exercer livremente a sua vontade. 3 Condição de não ser sujeito, como indivíduo ou comunidade, a controle ou arbitrariedades políticas estrangeiras. 4 Condição do ser que não vive em cativeiro. 5 Condição de pessoa não sujeita a escravidão ou servidão. 6 Dir Isenção de todas as restrições, exceto as prescritas pelos direitos legais de outrem. 7 Independência, autonomia. 8 Ousadia. 9 Permissão. 10 Imunidade...../. Liberdade, Igualdade, Fraternidade: lema da Revolução Francesa (1793), posteriormente adotado pela Maçonaria e por muitas democracias.
O mesmo dicionário define Dever como: 1 Obrigação de fazer ou deixar de fazer alguma coisa, imposta por alguma lei, pela moral, pelos usos e costumes, ou pela própria consciência. 2 Em sentido absoluto, conjunto das obrigações: Ser fiel ao dever. sm pl Obrigações prescritas pela lei, pela moral, por um contrato etc. Dever de consciência: aquele que deriva da noção que o homem deve ter do que é bom e justo. Dever de honra: o que resulta das leis e convenções esta¬be¬lecidas pela sociedade.
Como podemos, então, estabelecer as relações entre o ter liberdade e os nossos deveres?
Há, erradamente, dentro do contexto humano, uma tendência de todos em buscar exercer sua liberdade, da maneira mais ampla possível e, simultaneamente, se ater a forma, minimamente, necessária de cumprir com seu dever.
Torna-se importante ter a consciência de que a liberdade é, antes de qualquer coisa, um constructo interno do ser humano. É um verdadeiro estado de espírito que anima a cada um, não sendo uma conquista material, física, mas uma visão de vida. A pessoa pode ser livre, trabalhando, estudando e até mesmo no cativeiro, desde que vivencie, internamente, a sua liberdade de ser. Se nos espelharmos nos mártires do Cristianismo ou nos monges budistas, que se imolaram em fogo, protestando contra o que não concordavam, teremos a expressão maior do que acabamos de afirmar a cerca da liberdade-santuário interno de cada um.
Erroneamente, julgamos ser livre cada vez mais poder fazer tudo que, dentro ou fora da Razão, quisermos. Neste ponto começa a relação intrínseca como Dever. Temos que entender que o Dever não é um cerceamento da Liberdade. Pelo contrário, o Dever é necessário e mesmo um balizador da nossa Liberdade. O Dever estabelece os limites comuns a que todos devem se submeter.
Ao longo da leitura da Bíblia vamos entendendo quão definidor de deveres é o Livro Sagrado. É o maior código de condutas que temos e, por conseqüência, definidor, também de nossa Liberdade. Ali está a busca da Razão e o caminho para a Jerusalém Celeste. É ali que aprenderemos a submeter nossas paixões e construir nossa Liberdade, limitada pelos Deveres de todos.
Nesse ponto, ao retornarmos a definição do Michaelis, veremos como está atado, na maior parte do tempo a visão humana da palavra, na medida em que relaciona Liberdade à não existência de restrições. Volto a insistir, sem restrições, não há liberdade, embora possa parecer uma contradição.
E como nascem os deveres? A Razão é a principal fornecedora de subsídios para o estabelecimento deles. Muitos existem, até mesmo, sem estarem escritos. Embora tácitos, todos sabem de suas existência e a maioria os segue.
05 outubro 2009
01 outubro 2009
COMO ALCANÇAR-SE A IGUALDADE SOCIAL
Considerando a natureza humana, somos obrigados a desacreditar de que a humanidade alcance esse ideal em curto prazo, pois a vaidade humana é o imediato óbice à consecução desta meta. Se em um passado não muito longínquo tivemos homens escravizando semelhantes, e pasmem, oficialmente, hoje temos a exploração alheia em limites similares a uma escravidão camuflada sob ditames legais. Não é a toa que a Maçonaria abomina a vaidade, pois dela partem inúmeras mazelas que atingem frontalmente o ideal da IGUALDADE SOCIAL.
Devemos, então, abandonar essa possibilidade, mesmo que seja de difícil visualização? É óbvio que não, mas qual seria o caminho? Qual seria a estratégia mundial em sua busca?
Vejo, em raciocínio simplista, que deverá, de maneira generalizada, vir de dentro de cada um, tornando-se um sentimento prevalente em todos. A metodologia a ser empregada deverá ser calcada, cada dia mais, na educação da população mundial, criando-se um bloco monolítico de pensar as dificuldades internacionais, se construindo uma sociedade mundial justa e sabedora de que as dores e problemas de um são, forçosamente, de todos, nem que seja porque os atingirão num momento próximo. Para se proceder a essa educação específica há que se conscientizarem, num momento primeiro, as diferentes elites internacionais. Estamos neste ponto diante de uma das maiores dificuldades da implantação, pois nelas residem as maiores vaidades e desejos nefastos da raça humana.
Não carecemos de falta de idéias boas, bastando ver o que já realizamos em estudos a respeito: desenvolvimento da responsabilidade social, apoios internacionais para minorar sofrimentos em áreas carentes do mundo e, a maior (e ignorada de todas), a Declaração Universal dos Direitos Humanos (e suas variantes).
Outro caminho, por certo de grande validade, é o da religião, pois, via de regra, guia-se pela ética e bons costumes. Entretanto, temos observado que numa imensa dicotomia, vez por outra serve de base a disputas, discórdias e mesmo guerras. Hoje, mesmo neste campo, a ética é esquecida e usa-se a fé na busca indiscriminada da riqueza e do poder.
Em qualquer grande cidade, e até no interior, encontramos mendigos, crianças abandonadas, indigentes, esfomeados, toda a espécie de necessitados, que vivem, e nem sabemos como, sem qualquer tipo de assistência ou apoio social. Formam uma imensa massa de excluídos que, por sua vez, atraem e levam à população como um todo a violência generalizada. Não é o escopo, neste trabalho, se falar em vícios, exploração sexual, roubos e outras faces da violência, mas temos a certeza de que, com elas entre nós, jamais alcançaremos a IGUALDADE SOCIAL. Infelizmente, parece que, até mesmo, a cada dia mais nos afastamos dela. Dizia-me, anos atrás, um velho chefe, que começávamos a conviver com a primeira geração de pessoas nascidas e criadas na rua e que, em conseqüência, mais e mais a violência cresceria, pois esses moradores de rua cresceram sem qualquer noção de pátria, família, direitos e deveres. O pior é que a culpa não lhes cabe e a vida que lhes foi imposta é o grande incentivador de suas atitudes animalescas, onde a vida perdeu valor e sentido, permitindo-se, sem qualquer nesga de sentimento humano, a perpetrar crimes de toda espécie.
A quantidade de óbices a serem transpostos sobrepuja de forma contundente os esforços até aqui despendidos pela humanidade
Resta-me colocar, então, como interrogação: como se alcançar a IGUALDADE SOCIAL?
Devemos, então, abandonar essa possibilidade, mesmo que seja de difícil visualização? É óbvio que não, mas qual seria o caminho? Qual seria a estratégia mundial em sua busca?
Vejo, em raciocínio simplista, que deverá, de maneira generalizada, vir de dentro de cada um, tornando-se um sentimento prevalente em todos. A metodologia a ser empregada deverá ser calcada, cada dia mais, na educação da população mundial, criando-se um bloco monolítico de pensar as dificuldades internacionais, se construindo uma sociedade mundial justa e sabedora de que as dores e problemas de um são, forçosamente, de todos, nem que seja porque os atingirão num momento próximo. Para se proceder a essa educação específica há que se conscientizarem, num momento primeiro, as diferentes elites internacionais. Estamos neste ponto diante de uma das maiores dificuldades da implantação, pois nelas residem as maiores vaidades e desejos nefastos da raça humana.
Não carecemos de falta de idéias boas, bastando ver o que já realizamos em estudos a respeito: desenvolvimento da responsabilidade social, apoios internacionais para minorar sofrimentos em áreas carentes do mundo e, a maior (e ignorada de todas), a Declaração Universal dos Direitos Humanos (e suas variantes).
Outro caminho, por certo de grande validade, é o da religião, pois, via de regra, guia-se pela ética e bons costumes. Entretanto, temos observado que numa imensa dicotomia, vez por outra serve de base a disputas, discórdias e mesmo guerras. Hoje, mesmo neste campo, a ética é esquecida e usa-se a fé na busca indiscriminada da riqueza e do poder.
Em qualquer grande cidade, e até no interior, encontramos mendigos, crianças abandonadas, indigentes, esfomeados, toda a espécie de necessitados, que vivem, e nem sabemos como, sem qualquer tipo de assistência ou apoio social. Formam uma imensa massa de excluídos que, por sua vez, atraem e levam à população como um todo a violência generalizada. Não é o escopo, neste trabalho, se falar em vícios, exploração sexual, roubos e outras faces da violência, mas temos a certeza de que, com elas entre nós, jamais alcançaremos a IGUALDADE SOCIAL. Infelizmente, parece que, até mesmo, a cada dia mais nos afastamos dela. Dizia-me, anos atrás, um velho chefe, que começávamos a conviver com a primeira geração de pessoas nascidas e criadas na rua e que, em conseqüência, mais e mais a violência cresceria, pois esses moradores de rua cresceram sem qualquer noção de pátria, família, direitos e deveres. O pior é que a culpa não lhes cabe e a vida que lhes foi imposta é o grande incentivador de suas atitudes animalescas, onde a vida perdeu valor e sentido, permitindo-se, sem qualquer nesga de sentimento humano, a perpetrar crimes de toda espécie.
A quantidade de óbices a serem transpostos sobrepuja de forma contundente os esforços até aqui despendidos pela humanidade
Resta-me colocar, então, como interrogação: como se alcançar a IGUALDADE SOCIAL?
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