01 outubro 2009

COMO ALCANÇAR-SE A IGUALDADE SOCIAL

Considerando a natureza humana, somos obrigados a desacreditar de que a humanidade alcance esse ideal em curto prazo, pois a vaidade humana é o imediato óbice à consecução desta meta. Se em um passado não muito longínquo tivemos homens escravizando semelhantes, e pasmem, oficialmente, hoje temos a exploração alheia em limites similares a uma escravidão camuflada sob ditames legais. Não é a toa que a Maçonaria abomina a vaidade, pois dela partem inúmeras mazelas que atingem frontalmente o ideal da IGUALDADE SOCIAL.
Devemos, então, abandonar essa possibilidade, mesmo que seja de difícil visualização? É óbvio que não, mas qual seria o caminho? Qual seria a estratégia mundial em sua busca?
Vejo, em raciocínio simplista, que deverá, de maneira generalizada, vir de dentro de cada um, tornando-se um sentimento prevalente em todos. A metodologia a ser empregada deverá ser calcada, cada dia mais, na educação da população mundial, criando-se um bloco monolítico de pensar as dificuldades internacionais, se construindo uma sociedade mundial justa e sabedora de que as dores e problemas de um são, forçosamente, de todos, nem que seja porque os atingirão num momento próximo. Para se proceder a essa educação específica há que se conscientizarem, num momento primeiro, as diferentes elites internacionais. Estamos neste ponto diante de uma das maiores dificuldades da implantação, pois nelas residem as maiores vaidades e desejos nefastos da raça humana.
Não carecemos de falta de idéias boas, bastando ver o que já realizamos em estudos a respeito: desenvolvimento da responsabilidade social, apoios internacionais para minorar sofrimentos em áreas carentes do mundo e, a maior (e ignorada de todas), a Declaração Universal dos Direitos Humanos (e suas variantes).
Outro caminho, por certo de grande validade, é o da religião, pois, via de regra, guia-se pela ética e bons costumes. Entretanto, temos observado que numa imensa dicotomia, vez por outra serve de base a disputas, discórdias e mesmo guerras. Hoje, mesmo neste campo, a ética é esquecida e usa-se a fé na busca indiscriminada da riqueza e do poder.
Em qualquer grande cidade, e até no interior, encontramos mendigos, crianças abandonadas, indigentes, esfomeados, toda a espécie de necessitados, que vivem, e nem sabemos como, sem qualquer tipo de assistência ou apoio social. Formam uma imensa massa de excluídos que, por sua vez, atraem e levam à população como um todo a violência generalizada. Não é o escopo, neste trabalho, se falar em vícios, exploração sexual, roubos e outras faces da violência, mas temos a certeza de que, com elas entre nós, jamais alcançaremos a IGUALDADE SOCIAL. Infelizmente, parece que, até mesmo, a cada dia mais nos afastamos dela. Dizia-me, anos atrás, um velho chefe, que começávamos a conviver com a primeira geração de pessoas nascidas e criadas na rua e que, em conseqüência, mais e mais a violência cresceria, pois esses moradores de rua cresceram sem qualquer noção de pátria, família, direitos e deveres. O pior é que a culpa não lhes cabe e a vida que lhes foi imposta é o grande incentivador de suas atitudes animalescas, onde a vida perdeu valor e sentido, permitindo-se, sem qualquer nesga de sentimento humano, a perpetrar crimes de toda espécie.
A quantidade de óbices a serem transpostos sobrepuja de forma contundente os esforços até aqui despendidos pela humanidade
Resta-me colocar, então, como interrogação: como se alcançar a IGUALDADE SOCIAL?

Um comentário:

Unknown disse...

Parabéns!

QUE PAÍS É ESSE?

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