29 agosto 2015

DIÁRIO DE UMA VIAGEM PELA PENÍNSULA IBÉRICA


Crônica de uma feliz viagem a Portugal e Espanha.


I

Que há de mais gratificante do que transformar sonhos em realidade?

Eis que plasmei minha doce quimera de pisar em solo europeu finalmente. Meu desejo antigo sempre foi alimentado pela expectativa de caminhar em meio à cultura viva, respirada a cada esquina, vivenciada em cada recôndito envelhecido por muitos séculos.
Qual a real finalidade desta coletânea de textos, abordando uma viagem a Portugal e Espanha? Logicamente, essa viagem já foi empreendida milhões de vezes por brasileiros de todas as idades. Surgiu, justamente, no momento em que, em mídia social onde postei fotos dela, dois amigos pediram-me “dicas” que os facilitasse na montagem de trajeto semelhante. Longe de mim qualquer viés vaidoso, até porque ela não é mais de difícil consecução financeira ou prática.
E, assim, deixamos o Brasil plenos de antevisões esplêndidas, na busca de premiar a alma com visões magníficas que, de alguma forma estariam ligadas a nossas vidas. Partimos para Lisboa.

Uma viagem pela TAP, longa, mas tornada agradável, em função da solicitude e esmero do serviço de bordo: tripulação prestimosa e comidas gostosas. Nove horas e meia rumo nordeste  o que culmina (muitas das quais sobre o Mar Tenebroso, o Atlântico) com quatro horas a mais por força dos fusos horários acrescidos de uma hora de horário de verão.
Chegamos a Lisboa ao amanhecer, indo para o Hotel Sheraton. A passagem pela alfândega e pelos atropelos clássicos de chegada a um país estrangeiro não foi nada do outro mundo, pois o brasileiro tem tratamento diferenciado, assim como os demais oriundos de países de língua portuguesa, em Portugal, além da estrutura aduaneira lusitana ser eficiente. O cansaço dominava a todos, pois, no avião o sono não consegue ser plenamente recuperador. Estávamos na nova realidade de quatro horas defasados da hora de Brasília. Entretanto uma necessidade se impunha: não podíamos, ainda, ocupar nossos quartos no hotel (isto foi negativo na programação), pois o “check in” seria ao meio dia e, ainda, era o início da manhã. Que fazer? Como bons turistas, partimos para aproveitar o tempo e dirigimo-nos ao Centro de Lisboa, já nessa altura tomado por uma multidão de turistas de todas as partes.
Deu para perceber uma predominância de alemães, brasileiros e asiáticos. O Centro histórico fervilhava. A bordo de confortável taxi lá fomos nós (Mercedes Benz), percorrendo a Pça Marquês de Pombal, onde está a agência do Banco do Brasil, Av da Liberdade,
repleta de lojas de griffes internacionais e chegamos ao Rossio.

Respirávamos, finalmente, Lisboa.
A pé, fomos passeando pela rua Augusta, uma alegre rua de pedestres, totalmente, tomada pelos turistas principalmente. Ao final, atravessamos o Arco da Rua Augusta,


 majestoso monumento que nos lança no Terreiro do Paço,



vendo, ao longe a famosa e exuberante Ponte 25 de Abril, cruzando o Tejo que deslizava imponente na nossa frente.
O cansaço da noite mal dormida, acrescida das quatro horas de fuso, agindo no organismo atuava forte em todos. Ainda, conseguimos saborear alguns pastéis de bacalhau, que na verdade são nossos bolinhos de bacalhau em requintada lanchonete ( como de resto, todas o são no Centro).


Almoçamos no Chiado em um restaurante aos pés do Elevador de Santa Justa.

Depois, retorno necessário ao hotel para curtir um imprescindível descanso.



À noite, somente atravessamos a avenida para um jantar simples no shopping fronteiriço no luxuoso Saldanha, nosso bairro. Aliás, como destaque, tive de comprar um casaco leve, pois o verão português nos surpreendeu com vento gelado, tornando o clima mais frio que o inverno carioca. Finalizávamos nosso primeiro dia em solo europeu.

Depois tem mais....

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