29 abril 2005

Olhando o mar

Foi-se a quimera de prima paixão.
Sombras de nuvens já cobrem o Sol
que parecia eterno.
Não há mais sonhos...
Só crua e dura realidade.
Quantas promessas e ilusões
ficaram pelos caminhos e descaminhos?
Não é possível mensurar,
pois não há medidas para um universo de amantes.
"Não vá sozinha, não irei só,
iremos juntos, pois somos um só."
Palavras que ficam como, sinceras,
o mais lindo sonho de uma união.
A vida ensina e cria o destino
por si mesma, ditadora.
Nós, simples partícipes de um ato,
nos vemos a saltar obstáculos,
nos propomos a cumprir etapas,
nos impomos a vencer a faina.
A regra é triunfar, sejam os fortes,
sejam os obstinados,... sejam os amantes.
Só o amor consegue, ímpar,
suplantar a todos e a tudo.
Só o eterno e verdadeiro amor.
E quem o consegue?
Quem não se ilude,embora crente?
Quem, de fato,o conheceu?
Por certo há os que,felizes,
alcançaram a felicidade perene,
que sábia,só brinda os justos.
Aqueles que não guardam ressentimentos,
que não escondem frustações,
que não tentam,em vão,sublimar dores.
Viver a dois,desejável,insano e
certamente,insubstituível ideal de vida.
No entanto,que sofrer incrível admitir,
infeliz e morto,a derrota,o insucesso.
Àqueles que o fazem resta uma esperança.
Àqueles que se iludem,o infortúnio.
Foi-se a quimera,
ficou a realidade.
O azul toldado do céu
ainda permite que se vislumbre
longe,mas brilhante,alguma luz,
que insiste em burlar as trevas,
trazendo paz e esperança.

O Sol que parecia eterno,
ainda ilumina um último ato.
Não se sabe se por justiça;
não se sabe se por piedade;
não se sabe se por ser o destino.
A vida ensina e cria.
Não se vive por viver,
pois a felicidade pertence a todos,
mas cada um de nós tem
o direito-dever de buscar a sua,
sem medo,sem ódio,
com fé,e principalmente,com amor,
na solitária certeza de que a chance é única,
até porque a vida é curta e uma só.

20 abril 2005

Cumplicidade

Esse ar que respiras,
urge que o repartamos
no doce simbolismo
de fazer do teu destino
o meu destino sofredor.
Quero viver teus sonhos,
abençoando-os e dando-lhes vida
na indisfarçável esperança
de sermos irmãos.
Anseio mesmo, em derradeiro ato,
ceder-te o meu calor do peito nu,
quando serena e ausente,
só me deixares teu corpo frio,
implorando luz, desejando amor.

17 abril 2005

Cumplicidade - Livro de poesia

Cumplicidade

Esta é a capa do livro Cumplicidade, uma coletânea de poesias de minha autoria. Se você tiver interesse, o livro está à venda na Livraria Leonardo da Vinci. Você pode, ainda, deixar um comentário informando email para que eu possa entrar em contato.
  • CUMPLICIDADE, também, se encontra à disposição no setor comercial da Bibliex na Praça da República, 25, térreo (Palácio Duque de Caxias), no Rio de Janeiro e na Banca do Salvador em Miguel Pereira.

QUE PAÍS É ESSE?

 PASSATEMPO

Afastado daquele mundo aflito, no aconchego do abraço bem-amado, dor aflora cruel, quando medito, transformando-me efêmero aloucado. Que ter...